A revolução

A chuva, a noite, o frio, a gripe - tudo me assusta - é esta solidão que persiste, este desejo de amar que me mata.

O sono que não vem nem a tiro, a dose de conhaque que tenta entrar no meu estomago, mas não entra.

São as mulheres que exigem o que não tenho pra dar, a sociedade que me cobra o que não tenho pra pagar.

Recuso-me a ingerir toda esta droga, odeio esta sociedade de hipócritas, odeio este mundo hostilizado por usurpadores. Haja revolução pra acabar com esta doideira toda.

Eis que a revolução chegou...

Jvcsilva
Enviado por Jvcsilva em 03/07/2013
Código do texto: T4370709
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