O Amor e a Felicidade

O Amor é um sentimento que nos faz frente, e o mar em que navegamos está repleto de tempestades. Não temos o poder sobre o podemos sentir. O Sentimento é poder, logo tem vontade livre. Mesmo depois de tantos anos lutando para compreender meus próprios sentimentos, pouco aprendi se não mais eis que estou mais desentendido, parece que pouco sei sobre o que é sentir. Parece-me que agora onde estou neste momento é um passo além dos meus limites, posso sentir que algo em mim se modificou, e que o que eu sempre tive como entendimento sobre o amor já não é mais uma verdade. O que uma linda jovem e seus olhos me disseram sem nem mesmo ter proferido uma palavra se quer é o que tenho tomado como absoluto. Parece ser possível que os sentimentos nunca são os mesmos; e a cada nova sensação o que acreditamos sentir é algo que apenas comparamos com o que sentimos anteriormente e por uma relação quase direta são parecidos. Sendo assim, temos uma medida para cada sentimento, um parâmetro que nos cega. Definimos o sentimento a nosso modo e acreditamos que sempre poderá ser a mesma coisa em outros momentos; mas não, a cada sensação nova é sempre um novo sentimento, o que não muda é a forma com a qual sentimos. Cada sentimento age de uma maneira em nosso corpo, e todos os sentimentos tem seu espaço reservado, assim é que podemos diferencia-los. O que nunca pude evitar foi o sofrimento, a minha ignorância fez com que eu sempre sofresse mais que o necessário. A dor até agora foi aquilo que me revelou muitas coisas acerca do amor. A cada nova possibilidade de um envolvimento amoroso foi também sempre uma nova maneira de saber sobre o que seria amar novamente. Dizer que deixei este sentimento se apossar de mim seria controverso, pois sei que não é possível evitar qualquer que seja o tipo de sentimento. Porém, fui acometido por um novo sentimento, e me coube escolher qual seria o futuro dele, se daria oportunidade dele eclodir ou se faria de conta que era apenas mais uma “ilusão”. O futuro por ser incerto pode ser considerado como uma tentativa do presente, e a cada novo dia que vivemos deste futuro que desejo, eu construirei uma ponte que me faça alcançar o outro lado da vida, o mais próximo possível do seu interior. O que devemos saber a respeito um do outro é quais são os nossos desejos. Algo então me atraiu algo se criou no meu corpo que a tive para mim como minha mais intima paixão. Ela se fez em meu pensamento, a partir daí já me tomava por completo e, tudo em mim, era ela. Então todas as minhas sensações eram obtenção da reciprocidade que dela advinha. A nossa similaridade é mais forte que nossas pequenas diferenças, não precisamos ser iguais.

Guilherme Cesar Meneguci
Enviado por Guilherme Cesar Meneguci em 04/07/2013
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