Sanfoneiro do bãu
...aqui por estas bandas, baile era constante, sanfoneiro tinha folga não, bastava casar Tião, Joaquim, Maria e João. Pra sanfona chorar no terreiro.
Os moços chegando devagarinho.....juntinho das moças...passava lencinho branco.
A poeira levantando, broinhas no fogão a lenha, tudo quentinho, servido ao café com leite.
Uma fogueirinha acesa pra esquentar os pés russo da poeira. A dança começava.
O pai da moça ficava na espreita, só de rabo do olho, pra ver se o camarada era boa gente.
Uma rodada de pinga, pros caboclos. Em época de lua cheia, os causos de lobisomem. Nego ia saindo de mansinho... de repente o baile terminava.
Povo se espalhando, cada um pra suas casas, mas o namoro ali começado, este sim!
Era o próximo encontro do sanfoneiro.