Sanfoneiro do bãu

...aqui por estas bandas, baile era constante, sanfoneiro tinha folga não, bastava casar Tião, Joaquim, Maria e João. Pra sanfona chorar no terreiro.

Os moços chegando devagarinho.....juntinho das moças...passava lencinho branco.

A poeira levantando, broinhas no fogão a lenha, tudo quentinho, servido ao café com leite.

Uma fogueirinha acesa pra esquentar os pés russo da poeira. A dança começava.

O pai da moça ficava na espreita, só de rabo do olho, pra ver se o camarada era boa gente.

Uma rodada de pinga, pros caboclos. Em época de lua cheia, os causos de lobisomem. Nego ia saindo de mansinho... de repente o baile terminava.

Povo se espalhando, cada um pra suas casas, mas o namoro ali começado, este sim!

Era o próximo encontro do sanfoneiro.

Sissapoetisa
Enviado por Sissapoetisa em 16/07/2013
Código do texto: T4389833
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.