Por ai...

Hoje estive só, não deixei meus pensamentos fugirem de mim, comecei a relembrar minha vida...só minha... Meus anseios, minhas agonias, meus sonhos, li o que rascunhei e consegui passar a limpo e angustiei ao ver que tantos sonhos fugiram de mim.

Como andei! Carrego em minhas mãos os sinais das bagagens pesadas que pela vida as tive que conduzir, relembro com saudades das que tive que deixar por ai, a vida é bem assim, se de algumas coisas a gente não abrir mão, não dá para prosseguir!

E a tal felicidade? Está ali e acolá? Que nada! Com o tempo descobri que na verdade ela está sempre ao nosso alcance, e que basta sabermos valorizar a liberdade de um pássaro a voar, o sorriso de uma criança, a brisa que nos acaricia, enfim tantas coisas...tudo tão nosso!

E o amor? Aquele que as meninas sonham...eu não fugi a regra! Sonhei busquei, cai, levantei, e amei...sofri, sorri e só aprendi que as dores não duram para sempre! Que o nunca mais só existe até alguém aparecer, mexer e remexer com meus sonhos de menina.

Então prossigo minha missão, com garras e determinação, vou carregando com braços fortes por essas ruas da vida, a saudade de alguém que partiu e nunca mais verei, que me amou do jeito que sou, mas que Deus dEla precisou!

Das incertezas ainda não posso me desfazer, levo um pouco de medo, pois posso precisar! E muita coragem vai aqui nessa bagagem, então com os olhos aos céus e amor no coração lá vou eu, levantando poeiras desse chão!

Damiana Almeida
Enviado por Damiana Almeida em 24/07/2013
Reeditado em 26/07/2013
Código do texto: T4402620
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