Artérias de amor
Naquela elevação
ali foi a última visão
de um coração na mão
saindo da doce adição
refluindo na solução
mar em ondas tristes
sacolejou a estrela azul
não partiu o planeta
salavancou o tempo
ardente como um trovão
faiscante de mil lamúrias
encharcando todo o chão
enchendo o céu em versos
enflorou um espinho na alma
apagou-se a claridade do quarto
adentrou na casinha do meu peito
o que eu escrevi na bela rosa briosa
que a afeição deitada será mais amada
em todas as gerações submergidas e aladas
Eros! Que tenha comiseração desse vil cravo!
semeando infinda flor que não nasce no sertão
Mas, faço brotar a nata numa pedra com rigidez
regando no átrio das vestimentas do meu corpo
E sobe o anseio que não tem raiz no próprio chão
nem a sombra dos destinos que nunca esperei vir
e despertei o sol entrando na fissura da tua janela
colorindo os meus próprios passos na caminhanda
naquela ascensão da minha última alma da emoção
Tão adorada vai viver no comboio de minhas letras
Assim, amar-te-ei com o abrir do sol e o clarão da lua
Quão o sol que vem e vai a cada hora sem percepção!
Cada verso, cada linha, cada letra, cada um dos espaços
serão nesta eternidade as luzes das estrelas que fiz nascer
sem olhar, sem conquistar, sem poesia, sem fotos, sem amar
Finalmente, sem conhecer como germinar a ciência do amor
não escolhi, não ambicionei prazer, não juntei a outros jasmins
não iludir, apenas foi assim, um manto das altitudes profundas
Se Eros desenhou o cateto universal destes meus sentimentos
não há explicação e nem exploração por não existir um adeus
Que mancha todo Olimpo do meu viver e Zeus escolheu assim.
Não deixará o filho sofrer entre trovões e relâmpagos do meu céu
escrevendo o amor com muita renovação
no diminuto das minhas linhas gráficas
naquela elevação, ali foi a última visão
de um coração na mão que partiu
riscando o céu na manhã
infelizmente sem adeus
tênue, suspirei
a dor do amor
numa única
visão
imirante
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=pxevLTsCgZA&hd=1
Naquela elevação
ali foi a última visão
de um coração na mão
saindo da doce adição
refluindo na solução
mar em ondas tristes
sacolejou a estrela azul
não partiu o planeta
salavancou o tempo
ardente como um trovão
faiscante de mil lamúrias
encharcando todo o chão
enchendo o céu em versos
enflorou um espinho na alma
apagou-se a claridade do quarto
adentrou na casinha do meu peito
o que eu escrevi na bela rosa briosa
que a afeição deitada será mais amada
em todas as gerações submergidas e aladas
Eros! Que tenha comiseração desse vil cravo!
semeando infinda flor que não nasce no sertão
Mas, faço brotar a nata numa pedra com rigidez
regando no átrio das vestimentas do meu corpo
E sobe o anseio que não tem raiz no próprio chão
nem a sombra dos destinos que nunca esperei vir
e despertei o sol entrando na fissura da tua janela
colorindo os meus próprios passos na caminhanda
naquela ascensão da minha última alma da emoção
Tão adorada vai viver no comboio de minhas letras
Assim, amar-te-ei com o abrir do sol e o clarão da lua
Quão o sol que vem e vai a cada hora sem percepção!
Cada verso, cada linha, cada letra, cada um dos espaços
serão nesta eternidade as luzes das estrelas que fiz nascer
sem olhar, sem conquistar, sem poesia, sem fotos, sem amar
Finalmente, sem conhecer como germinar a ciência do amor
não escolhi, não ambicionei prazer, não juntei a outros jasmins
não iludir, apenas foi assim, um manto das altitudes profundas
Se Eros desenhou o cateto universal destes meus sentimentos
não há explicação e nem exploração por não existir um adeus
Que mancha todo Olimpo do meu viver e Zeus escolheu assim.
Não deixará o filho sofrer entre trovões e relâmpagos do meu céu
escrevendo o amor com muita renovação
no diminuto das minhas linhas gráficas
naquela elevação, ali foi a última visão
de um coração na mão que partiu
riscando o céu na manhã
infelizmente sem adeus
tênue, suspirei
a dor do amor
numa única
visão
imirante
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=pxevLTsCgZA&hd=1