Fora da tua visão.
A independência tornou-me forte, inabalável, inacessível, abrangente e restrito, democraticamente seguro e contingencialmente sóbrio. Ainda quando possa parecer inerte, circunspecto, casualmente descuidado, estou a estudar a tua possibilidade. E de nada valerá tal energia, sinergia, aptidão ou desapego, se não te mostrares na inteireza do teu caráter, ainda que oculto em véus de sabedoria mundana. Não me dou a impressionar por objeções atravancadas de inteligências superficiais profundas em retóricas e pobre de viver. Não sou armazenável em conceitos de prazer e deleite. Sou na alma dos crentes de trajetória enriquecedora, embriagando de vida o dia luminoso ou plúmbeo, de paz ou guerra, que aniquila a bazófia dos moribundos de filosofia restrita e oca. Estou aí, sim. Mas que bom que nem podes me ver. Quiçá ter.