ÔFEGOS

Ofegante sigo,

pernas bambas, pés trôpegos!

Maldito ar que respiro,

tu pesas tanto...

Que ôfego e soluçante é meu pranto!

D ´onde parti não me lembro;

só quero chegar...

passado o meu dezembro,

deambulo de vagar!

meu olhar vago,

meu sorriso um escárnio;

Desprezo pela vida,

um abismo, sinto frio...

Ofegante prossigo,

o abismo vira rio!

a correnteza vai passando,

nem um barco nem ponte!

Uma pedra ou âncora ,

um barraco no horizonte!

Um suspiro profundo!

Talvez derradeiro;

ando e choro,

paro e penso

se este sonho ,

é verdadeiro!!

Postado por Sérghio Gonçalves

Serghio Gonçalves
Enviado por Serghio Gonçalves em 16/08/2013
Reeditado em 24/08/2013
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