OS OLHOS DE INDÁIA

Doce bruma, espuma do mar/

Mil mistérios...

Têns segredos em teu olhar.

Figura silhueta , movendo-se imponente/

Tu existe simplismente,

doces olhos de Indáia.

Sorriso nú, trejeitos no andar/

Cabelos ao vento,

sussurros ao falar.

Qual geleira não derrete?

Ante o brilho que reflete/

Os teus olhos Indáia.

Eu suspiro,

invento caminhos/

Subo montanhas pra te encontrar/

A vontade é tanta,

estou sózinho/

De olhar em teus olhos/

Oh! doce Indáia.

O tempo ajunta,

o vento espalha/

Existe uma escolha,

um momento, um lugar/

Sou flôr viva, me recolha/

E me deixe enfeitar,

o jardim de teu olhar.

Te darei meu perfume/

Serei teu céu, teu lume/

Esperança em teu caminhar.

Serei estrada bem calçada/

Por onde tiveres que andar.

A recompensa tu escolhe/

Qual me haverá de dar.

Porém tudo que me tolhe/

São teus olhos Indáia.

Serghio Gonçalves
Enviado por Serghio Gonçalves em 17/08/2013
Reeditado em 17/08/2013
Código do texto: T4438313
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