OS OLHOS DE INDÁIA
Doce bruma, espuma do mar/
Mil mistérios...
Têns segredos em teu olhar.
Figura silhueta , movendo-se imponente/
Tu existe simplismente,
doces olhos de Indáia.
Sorriso nú, trejeitos no andar/
Cabelos ao vento,
sussurros ao falar.
Qual geleira não derrete?
Ante o brilho que reflete/
Os teus olhos Indáia.
Eu suspiro,
invento caminhos/
Subo montanhas pra te encontrar/
A vontade é tanta,
estou sózinho/
De olhar em teus olhos/
Oh! doce Indáia.
O tempo ajunta,
o vento espalha/
Existe uma escolha,
um momento, um lugar/
Sou flôr viva, me recolha/
E me deixe enfeitar,
o jardim de teu olhar.
Te darei meu perfume/
Serei teu céu, teu lume/
Esperança em teu caminhar.
Serei estrada bem calçada/
Por onde tiveres que andar.
A recompensa tu escolhe/
Qual me haverá de dar.
Porém tudo que me tolhe/
São teus olhos Indáia.