Brandura.
As mãos, seguras, apontam estendidas na mesma direção,
Serenas e tranquilas, se forjam na ternura do mesmo abraço,
As batidas ritimadas do imo dão cadência a mesma emoção,
Numa conjunção de almas franqueadas no mesmo compasso,
Duas são as pernas levando o corpo em feliz jornada,
Os olhos se despontam igualmente como leves plurais,
São parceiros na observação da noite clara, enluarada,
Porque não o seriam nas horas dos lamentos e ais?
Unimo-nos regularmente em constantes brincadeiras,
Fortalecemos vínculos com correspondências pueris,
Damo-nos a variação de propostas em conjunções verdadeiras,
Abarcando-nos em descobrimentos de envolvimentos febris,
Assim, toda de sorte de episódio tem em um momento,
O aporte ou necessidade do compartilhamento de atos,
Instantes de dividir a alegria como também o sofrimento,
Na providencia dos dias, na correspondência dos fatos,
Nestas múltiplas ocorrências, o pranto se anuncia também,
Numa conflagração ensimesmada da resolução do depois,
A confirmação absoluta do entrosamento no querer bem,
Na hora sublime de nós, enamorados, nesta entrega a dois,
Como par, sorrimos, desfilamos em viagens encantadas,
Permitimo-nos a companhia nos baques que juntos oramos,
Tornando-nos ainda mais coesos nas ações apaixonadas,
Quando nos descobrimos, unidos, por estarmos chorando...