Entardecer Poético

O sol se esconde tímido,

não lhe agrada esconder seu brilho,

sua natureza majestosa, imponente,

apenas repousa indolente.

Com o repouso do sol,

chega enfim a hora do repouso

do meu olhar...

que agradece em sintonia

com o abrir dos lábios

numa reverência ao entardecer.

Repouso do olhar que se inicia

no relaxar do semblante

que inspira dever cumprido,

trabalho realizado,

espírito agraciado.

Na figura serena deste entardecer divino,

os lábios demonstram

a alegria do sorriso de menino,

que vive a alegria do contar estrelas

e brincar com as nuvens.

Escuro iluminado,

céu estrelado.

Noite acariciada pela brisa,

alma leve,

sonhos muitos,

desejos ocultos,

nascidos de um

entardecer poético.

Wanusa Pinto
Enviado por Wanusa Pinto em 03/09/2013
Código do texto: T4464932
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