***. . . versos em reversos...
...poesias em correntezas ora livres; ora obstruídas surdinamente deslizam inquietudes embaraçadas, atadas aos sonhos da vida. Esbanjam pensares : Soltos...leves, livres, absortos, abertos, presos ou desenvoltos !
Voam pelos desvãos em janelas a céu aberto as ilusões, saudades, amor, sonhos, desamor, solidão, felicidades . . .Inquietudes de agora ou da juventude !!!
Desfazem, refazem; atam, desatam; roem, corroem; apertam, afrouxam; morrem, renascem noutras esperanças, beatitudes de bem querer que habitam n'alma indócil, indomada, desassossegada do sentir poético.
As inquietudes que n'alma habitam apropriam-se das palavras; fazem-se ora doces, ora amargas; ora sérias, ora infantis; ora discernidas, ora senis; analgamadas ou desestruturadas ...
Oferecem colo, abrigo, carinho, sossego, calma ? ! ! !
Afofam o ninho... refazem os sonhos com mor carinho .
Inventam, reinventam outros caminhos . . .
Embora verta em prantos os seus muitos desencantos; os encantos do amor em todos os sóis vertem-se assim: Vestidos dos quatro ventos do universo . . . aí, residem em meus versos . . .
Avessos, travessos, reversos !
Voando pelos desvãos d'alma ! . . . em prosa ou versos . . .
***Ps...
Tentamos muitas vezes , entender, interpretar, atender ao chamado do sentir poético d'alma de cada um . . .
Ah ! Alma indócil. sofredora, indomada, desejosa, sonhadora...
Quem lhe descobrírá ?
. . . do amor o vértice, ângulo, obtusas nele inclusas. Da dor, o âmago ardente; da saudade o canto veemente, final sem nenhum mal;...das esperas, o despertar em floridas primaveras . . .
O sentir poético nunca se acalma, nem morre . . . mesmo se numa U T I, interno . . . alimenta-se dioturnamente de sonhos ou desesperanças... ora reais, ora imaginárias que saem voando pelos desvãos d'alma !
. . . em prosas ou versos !
eula vitória
Uruaçu,13/09/13