Sozinha
Mais uma vez, a noite
A solidão, a dor, a cor vermelha
A tristeza, a fraqueza
Apenas lamentos de uma adolescente tola
que não conhece a vida , que não sabe o que é dor
Tento esquecer meus "tolo problemas"
E me concentrar em levar minha triste vida
Uma vida mecanizada, padronizada
Ando sem ver, já não percebo mais meus passos
Acordo sem apreciar a beleza do amanhecer
Caminho rumo a meus afazeres diários
Sem observar a sutileza da vida emanando ao meu redor
São tantas cobranças, tantas tensões
Já ão me apaixono mais pelo luar como antes
Aquilo que antes era comum, tornou-se raro
Os abraços e beijos de meus pais, só em ocasiões especiais
As lágrimas, só quando há tempo
As caricias, já não existem
O afeto foi erradicado
Só há lugar para as conquistas
O estudo, o trabalho, o sucesso
Sozinha em meio a multidões.