Minha Surrealidade

Tudo bem

Não me importo de ficar aqui

Quieto no meu canto

A quietude em que me encontro agora

Não é tristeza

Não é tormento

É uma necessária solidão

Onde os meus fantasmas vem conversar comigo

E eu vejo que não são tão maus

Apenas tem um humor negro

Por aqui, nesta melancolia.

Passam muitas coisas

coisas boas

coisas ruins

coisas necessárias

Para a explicação do q não tem explicação

Ei... Olha soh aquele lago

Plácido, profundo, límpido

Um dia chego lá

Talvez um dia seja como ele

E farei parte do horizonte...

Sinto em teu sorriso uma sentença

Não me condene

Não creia que sou um alucinado

Posso até ser

Mas acho mesmo que não concordo

Com sua versão de sanidade

Mas a escuto com consideração...

Sente só o sol

Não eh mesmo bárbaro?

Ele te aquece, irradia teu sorriso...

Mas tudo bem

Vai lá... Eu vou continuar aqui

Olhando o lago

Sentido o sol

Brigando com a doce brisa

Que insiste em consumir o meu tabaco

Pensando sobre em não pensar na vida

Amarrando minhas métricas tortas

E dedilhando em minha alma

A doce melodia das águas...

Alessandra Coutinho
Enviado por Alessandra Coutinho em 16/04/2007
Reeditado em 22/01/2013
Código do texto: T452129
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