Peccatum

Na monstruosidade pecaminosa - mutilo-me!

Somos um amontoados de pecados, perdoe-nos Deus, mas tinha que ser assim...

Afinal de contas, salvou-se uma prostituta por causa de tais pecados, inflamados e verdes, das consciências invisíveis de alguns.

Pedacinho por instantes, seja jogar um papelzinho de confeito no chão às atrocidades dos atos que vemos na televisão, todos os dias.

Perdão pelo ato de pecar.

E com ele que sobrevivemos e somos cada dia mais humanos.

Até que entendamos isso não seremos deuses!

Apenas marionetes do próprio ego.

Fazer o quê se nascemos já com este?!

Contudo, obrigado pela graça de pecar.

E refazer-nos devagarzinho, quando existe um mínimo consciente dentro da gente - para poucos!

Devemos muito a nós mesmos, somos tão ignorantes...

Pela preciosidade da verdade escondida, e nos revelada a cada dia vivido. Interrogação que me faz mais sábio por não saber de nada...

e me faz pecar pelo fingimento de sábio diante da ignorância.

Vaidade apenas...

A ousadia foi o pecado talvez das bruxas.

Daqueles que muitos feitos cometeram na vida em seus esforços.

Comendo aquilo que o padeiro cão amassou.

Perdoe pela força que ainda não tenho!

Pois de pecados vivemos, e nos escondemos dentro das igrejas, cheias de indignação.

E enfim...

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro." (Clarice Lispector)

Defeito igual a pecado?!...

Amém!!!

Everson Mariano
Enviado por Everson Mariano em 15/10/2013
Reeditado em 16/10/2013
Código do texto: T4525901
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