ONDE ESTÃO AS RESPOSTAS?



Perguntei ao meu silêncio e às noites mal dormidas
Por que este sentimento a esta altura da vida?
O silêncio por sua vez, apontou-me a razão
E que a noite respondesse, mas esta disse que não.

Disse a noite categórica, generosa e realista
Que era em mim que estava a resposta nunca dita
E que nem mesmo o silêncio teria o que me dizer
Se eu não tinha a resposta não teria o que fazer...

E agora ? Disse eu, sem encontrar a resposta...
A esta altura da vida, o que é que mais importa?
Cerrar em definitivo as portas do meu coração
Ou deixar ser habitado, voltar a crer na ilusão?

Não encontrei as respostas nem mesmo dentro de mim.
Há muita dúvida, incerteza é terrível estar assim...
Num misto de sentimentos que me enche de emoção,
Sigo em busca de respostas ouvindo meu coração.