Hoje meus pensamentos

viajam preguiçosos absorvendo a realidade.

Este piano meche demais comigo...

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Cadê minha infância perdida tão cedo!?

Cadê o colo quentinho de vovó Alzira?

Seus perfumes de canela e erva doce...

Quero a fruta verde, do pé roubada!

E ver nos olhos de vovô Luiz, a doce reprovação!

Aonde andarão meus velhos carinhos...

Meus caminhos hoje ,são solitários,

cheios de dor e medo.

Mas a transitoriedade da vida é inclemente!

Não mais vovô, nem mais vovó.

Outra vez me faço.Só.