Desafio aos vaga-lumes que sonham...

Há quanto tempo tolo eu fui...

Quantas vezes, estava perdido a olhar as estrelas

Sem pensar que seus fortes fulgores pudessem cegar fazer ócio e tirar o sentido deixar perdido entre os astros vagabundos do espaço...

Eles surgem do nada e vagam sem laço, dono, pousado ou morada...

São feitos para iludir os tolos na esperança de luz

são escuros, frios, solitários e decadentes feito para as mariposas, os ébrios, e poetas malucos e errantes que clamam, por inspiração...

Ah! Vida porque que te quero?Suspirar, apaixonar...

porque me enganas? E fere-me, ilude-me como os

vaga-lumes, tanajuras, borboletas e as rosas

que nascem belas nas manhãs e a tarde são defloradas e tem suas pétalas pisadas no chão...

Porque me enganas e as vidas a iludem-me e

depois me fazem recuar na terra junto

com as megeras, animália e besta

engana-me e mentem e sou desvairado por ti...

Quantos mistérios, neste palco onde o palhaço, morre enganado, desprezado as mínguas...

Comido por bichos, para depois recuar na boca dos porões da terra e ser decomposto em nada...

mesmo assim ainda quero viver mais, mesmo nesta sinfonia maluca quero anseio, viver mais.

Comendador Carlos Donizeti
Enviado por Comendador Carlos Donizeti em 24/10/2013
Código do texto: T4540501
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