Prélio habitual.
Os dados passam assim; como as coisas secretas,
Sem proporcionar a definição do certo ou errado,
Há indícios dúbios entre as errantes e as corretas,
Em cada um dos conformes que nos é apresentado,
Nos enleios estão escondidas as pulcras emoções,
No pensamento a transparência do efetivo querer,
A alma se desprende nas múltiplas manifestações,
Independente da atenção e cautela de cada proceder,
Neste tempo que não obedece à singularidade da razão,
Ficam implicitamente estabelecidos os rumos a seguir,
As ambiguidades se acumulam correndo na contra mão,
Confundindo a estação apropriada entre o largar ou vir,
Mas nos mesmos moldes estão ocultas as claras certezas,
De que para cada momento haverá um outro ainda melhor,
Modelos justos decifrando posições de nossas incertezas,
Coisas que passam desapercebidas no que sabemos de cor,
As mesmas horas vão passando acumulando o aprendizado,
Oportunizando-nos a descobertas, camuflando as cicatrizes,
Os despropósitos soltos a esmo já serão elementos do passado,
E a confiança das batalhas ajustadas nos tornará mais felizes...