Título nômade.

No período judicioso de dias confusos, mas claros,

Surgiu um ilustre cavaleiro no meio da multidão,

Horas distintas em momentos absolutamente raros,

Imponente, balanceava as rédeas do formoso alazão,

Apareceu sem um porque de ter surgido naquele instante,

Talvez tenha, (em sonho), sido chamado por uma donzela,

Sua presença induzia a autoridade sem que fosse arrogante,

Suas vestes simples tornavam sua figura ainda mais bela,

Com um aceno ajuizado e argucioso estimulou o animal,

Deslocando-se em meio a alamedas, logradouros e vielas,

Garboso, desfilou inocente e tranquilo pela rua principal,

Recebendo as flores coloridas que eram atiradas das janelas,

Foi e retornou altaneiro pelos rumos dos mesmos caminhos,

Deixando para trás os sorrisos que amavelmente conquistou,

Os ofertórios de igual denodo na demonstração de carinhos,

E os estímulos das mãos amigas que neste lugar encontrou,

Uma passagem lenta num tempo ligeiro assim se fez,

Fazendo o passante oferecer o adeus antes do sol se por,

Quem sabe novos e ajustados ventos o tragam outra vez,

Ele, o cavalheiro universal que tem por nome; “Amor”...

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 25/11/2013
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