Marcas de Outono
Destronadas estavam as estrelas na noite condensada
Quase desamparada aos pingos arquivados
Jorrados em cúmplices cisternas
Desconsoladas, incertas.
As copas que às árvores pertenciam,
Esvaíam-se em júbilo, quente e trancado
Armado aos milhares, uns calcanhares
A se arrastarem sorrateiros, em devaneio.
Imensidão no tocante à incerteza, superficial destreza
Era a alínea, um fonema escapulindo e já sentindo
Mensurando folhas com pendor à serrapilheira.
Um caso e tanto e outros tantos
Azul preto fosco, carne de pescoço
Macia, túrgida, tenra, suculenta, nutritiva.
A verde viva voraz esperança da voluntariosa dança
Que não extenua, jamais se cansa
Tem-se tido o trigo a misturar ao linfático caldo.
Teus nódulos despejam segredos, coisinhas e tais
Aos meus, coceguentas imperatrizes diabéticas
Reinando na soberania duma noite plena e assaz
Inesgotável.