Ao amor que me recebe e me tem

Meu hoje pertence a ti como o teu me pertence, amanhã acordaremos mais sábios e mais inteiros, pois nos demos hoje um ao outro...

Cada dia em que convivemos é uma certeza de que como pessoas que se respeitam e se amam assim sabemos que a verdadeira alegria de um relacionamento está na liberdade de se poder falar sem censuras o que pensamos e não ter hora marcada; entre nós não há cobranças e não há desespero.

Entre nossos olhares ansiosos e apaixonados há a certeza da confiança e da liberdade de preservarmos a nossa individualidade,

guardando-nos um para o outro na medida que queremos, sem nos atermos à regras ou a compromissos previamente estabelecidos.

Amar sem fronteiras é a nota que dá o tom às nossas falas, colorindo nossos encontros. Nos sabemos um do outro, e nos guardamos simplesmente porque nos queremos, assim nos damos um ao outro indiferente do que se passa ao nosso redor.

Somos livres, anjos e demônios, somos começo e fim, pisamos o mesmo chão, atravessamos as mesmas águas, bebemos na mesma taça; bêbados estamos de nós mesmos, e encharcados na mesma volúpia, com os mesmos beijos.

Já somos marcas tatuadas na nossa pele, que longe de se confundirem na multidão se completam onde os olhos não alcançam.

Eu te recebo liberta como sou, para que caminhes na minha vida por quanto tempo tua vida me achar importante dentro dela.

Me recebas sem meias palavras, sem travas, sem ontem e sem amanhã enquanto a vida que carrega tua alma, ainda me caiba completamente.

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 29/08/2005
Código do texto: T46104
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