Respostas.

Como readquirir as origens perdidas ao vento.

Em noites radiantes na aparição da maré cheia,

Em períodos confusos e fugidios do pensamento,

Minando a réplica de linhas de aspiração alheia?

Como esperar juramentos de inovadas quimeras,

Apenas existindo no feitiço branco das madrugadas,

Exibindo no semblante o frescor de novas esperas,

E as lembranças presentes de novas alvoradas?

Como ser a luz adequada no sol que vem surgindo,

Ajustando as graças do ontem em sua frequência.

Recolhendo as várias gradações do alvor tão lindo,

Guias que ajuízam expectativa nesta referência?

Como dominar o sopro do instante adormecido,

O brilho malicioso da vida nova que se inventou,

Os crepúsculos ativados num código envolvido,,

Num arrebatamento da dedicação que se retocou?

Acredito que por ditados narrados e, quiçá, devaneios,

Recheando a lembrança dos espaços assentados a esmo,

Encerrando distintas ocasiões na totalização de enleios,

Vivendo as mágicas das manhãs vindas de mim mesmo...

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 16/12/2013
Código do texto: T4613607
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