VIVER AINDA VALE A PENA...
Lástima!
Parou à esquina o tílburi
velho e desgarrado -
Carregava ódio em néctar, em tomos.
Holocausto!
Escarlate rubro de confeito e cicuta
Rochedos à espreita
Negando, nevando.
Contra capa do verso
E ali, logo aqui, a nave juncada: os cios, o nada
Contra a brasa do verso, num marulhar de coisas
- pascigo à serrapilheira -
Nem se serviu a Atta.
Pudera o quindim sobrar
Enfeitando o asco e o secretar
Ou seria o 'segredar'?
Entre verbos e apelos
Surge bravia, nódoa casta
A recompor tal aquarela
Desmesuradamente bela
E inegavelmente tela.
São as mostras de que viver ainda vale a pena...
Lástima!
Parou à esquina o tílburi
velho e desgarrado -
Carregava ódio em néctar, em tomos.
Holocausto!
Escarlate rubro de confeito e cicuta
Rochedos à espreita
Negando, nevando.
Contra capa do verso
E ali, logo aqui, a nave juncada: os cios, o nada
Contra a brasa do verso, num marulhar de coisas
- pascigo à serrapilheira -
Nem se serviu a Atta.
Pudera o quindim sobrar
Enfeitando o asco e o secretar
Ou seria o 'segredar'?
Entre verbos e apelos
Surge bravia, nódoa casta
A recompor tal aquarela
Desmesuradamente bela
E inegavelmente tela.
São as mostras de que viver ainda vale a pena...