À sombra da aba do meu chapéu...
À sombra da aba do meu chapéu, prendo-lhe na cintura com os meus olhos miúdos e torno-te, diante a minha visão, presa indelével. Acanhado, seu corpo agita-se em desespero quando lhe detenho, à força do meu olhar, em função dos meus desejos de possuir-lhe por inteira. Desviar-me a vista não lhe é suficiente, adianto, e ai de você mirar o horizonte para além do que não me é paisagem, perspectiva e lindo!
Eloquente, peço-te somente que me note, tal qual como uma ilusão perfeita daquilo que eu esforço por transparecer defronte às janelas da sua alma, lascadas pelo tempo.