À sombra da aba do meu chapéu...

À sombra da aba do meu chapéu, prendo-lhe na cintura com os meus olhos miúdos e torno-te, diante a minha visão, presa indelével. Acanhado, seu corpo agita-se em desespero quando lhe detenho, à força do meu olhar, em função dos meus desejos de possuir-lhe por inteira. Desviar-me a vista não lhe é suficiente, adianto, e ai de você mirar o horizonte para além do que não me é paisagem, perspectiva e lindo!

Eloquente, peço-te somente que me note, tal qual como uma ilusão perfeita daquilo que eu esforço por transparecer defronte às janelas da sua alma, lascadas pelo tempo.

NietzscheCywisnki
Enviado por NietzscheCywisnki em 19/01/2014
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