QUEM NÃO ERRA?

Eis que partem viçosas, tépidas folhas
Um dia abandonam o barco e se virão a só.

Inté um gesto lhe morreria aos tomos
Brincando alhures com seus pingentes plúmbeos.

Pobre árvore!
Rasteira na infância plena dos enjeitados.

Tem dó!
Homogeiniza-se ao espelho
E o futuro lhe dirá que erraste um bocado.

Quem não? 
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 06/02/2014
Código do texto: T4680772
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