REVIRAVOLTA
Lembro do último carnaval quando você,
rasgou meus sentimentos como se fossem serpentinas,
meus sonhos espalhados tal qual confetes pelo chão.
Abandonou-me no salão, destruiu meu camarim,
fez chorar minha bateria, deixou surdo o tamborim.
Na ressaca de cinzas, embriagada de amargura,
afundei-me na desilusão.
Aliada do tempo, sacudi a poeira e voltei pra folia...
Catei os retalhos e refiz minha fantasia.
Meu amor desfilou em outra passarela,
belo e sorridente, nota dez em harmonia.
Troquei o bloco da saudade,
vi minha escola vencer na apoteose da felicidade.
Sentada de camarote, lamentei ao lhe ver passar...
Parada no grupo de acesso, sua vida desandou.
Sem brilho e alegorias, pecou na evolução.
Seu samba desafinou, na ala da solidão.
Lembro do último carnaval quando você,
rasgou meus sentimentos como se fossem serpentinas,
meus sonhos espalhados tal qual confetes pelo chão.
Abandonou-me no salão, destruiu meu camarim,
fez chorar minha bateria, deixou surdo o tamborim.
Na ressaca de cinzas, embriagada de amargura,
afundei-me na desilusão.
Aliada do tempo, sacudi a poeira e voltei pra folia...
Catei os retalhos e refiz minha fantasia.
Meu amor desfilou em outra passarela,
belo e sorridente, nota dez em harmonia.
Troquei o bloco da saudade,
vi minha escola vencer na apoteose da felicidade.
Sentada de camarote, lamentei ao lhe ver passar...
Parada no grupo de acesso, sua vida desandou.
Sem brilho e alegorias, pecou na evolução.
Seu samba desafinou, na ala da solidão.