Eu e o Nada
Eu no quarto
Palavras a se suicidarem
Láparos ao vento.
Ouço uma canção
Aquela canção
De molho jóia.
Minha mente tira férias
Ali estavam os espíritos e tons de verde
Cicutas e imemoráveis seres.
Enquanto almoçava meu cérebro de caibro
Convidava ao jantar, minha alma de cedro
Meu viver de perto.
Outonos nas retinas das lentes
Procuro gênios no copo que cerceia
O som do nada na praia, a forma prima e exata.