Eu e o Nada

Eu no quarto

Palavras a se suicidarem

Láparos ao vento.

Ouço uma canção

Aquela canção

De molho jóia.

Minha mente tira férias

Ali estavam os espíritos e tons de verde

Cicutas e imemoráveis seres.

Enquanto almoçava meu cérebro de caibro

Convidava ao jantar, minha alma de cedro

Meu viver de perto.

Outonos nas retinas das lentes

Procuro gênios no copo que cerceia

O som do nada na praia, a forma prima e exata.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 01/05/2007
Código do texto: T470971
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