A flor do coração

Somente a flor do coração minha querida

Sabe exalar seu perfume.

Resplandecente como um sol maravilhado.

A vida cotidianamente se faz saudade,

E a terra dos homens, sepulcro ncessante.

De todas as esperanças.

Aceite que sejamos o que somos,

Inconscientes armados com o clamor da paz,

Sem extirpar os caules das plantas

Com palavras cortantes ou apenas o silêncio

Sua presença calma na paisagem

Nada mais impedirá o meu sonho amplo,

Nem mesmo o escuro das incompreensões

Que habitam nossas almas.

Feche a face morta e frágil, que logo a angústia

Tornar-se-ia invisível a carga áspera que carregamos

Dissolve-se em versos e orvalhos.

Acredite minha querida amiga,

O mistério da vida não morre

Nós é que morremos

Antes que o pó nos acolha inertes

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 05/03/2014
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