POBRES BIROTES ESCARLATES!

À fronte do precipício

Ides mares.

Pudor em mente nua e descrente

Despejada de ruga, imbricada.

Ao bravo sol da alma veranil

Tanto frio em tão reles cio!

Faz-se prolífica a bonomia - aleijada e lenta

Brota régia em sua caixinha (com hálito de fósforo)

Há um estreito, há um nojo.

Um só cuidado e...

Injeta-se a virilíssima energia

Rubra como a alva tez que o desejo perquire

Pungência tatuada em pejo

A fidalguia duma andorinha nômade.

Ao secretar

Rompe ao estalido da escura

(parte fio ocre e se interna)

Morros geminados à procura minha.

E, então...

Jaz.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 18/03/2014
Código do texto: T4733969
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