Pó alérgico.

(Túnel do tempo - Textos antigos - Anos 80)

Desafiante é calar o silêncio noturno

Escrito na profundidade oceânica

De uma voz insistente que nada diz.

Sou na vida apenas um atrapalhado aprendiz.

Sou regra

Desconheço a exceção.

Aprendi a dar

Mesmo sem receber perdão.

Sinto o ácido correr-me a alma

Letal e amargamente sem pressa.

Dizer a quem?

A ninguém interessa.

O pó alérgico da insônia me faz suspirar

E fico sem sono para deitar.

Perdi a matricula para a escola do viver.

Não sei como é.

Assim é minha vida.

Assim são meus dias.

Assim pra sempre há de ser.

Moacir Luís Araldi
Enviado por Moacir Luís Araldi em 28/03/2014
Código do texto: T4746844
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