Avaliação afirmativa.
Não ambiciono que do nada, a vida, assim, se transforme,
Ou, nesta ausência sustada, comece uma história diferente,
Mas que nas diferenças adequadas aos poucos me conforme,
No dito que vale: O que os olhos não veem o coração não sente,
Não quero ter de esclarecer aquilo que desconheço,
Ou ter de conhecer a fim de dar difusas explicações,
Receber oferendas dadas em títulos que não mereço,
Nem estar atrelado a estúpidas e delirantes intenções,
É fato que não me apetece o título em estâncias especiais,
Porém, não gostaria da aprovação de um indivíduo qualquer,
Não desejo ser julgado nos propósitos dos meus ideais,
Ou meramente pelas faltas das respostas que não souber,
Pois aqui estou de peito aberto num eterno aprendizado,
Desenvolvendo conceitos associados neste plano terreno,
Aprendo num dia e no outro imediatamente já está testado,
Impelindo que este período seja um entendimento pleno,
Quero, sim, ser ilustre, célebre por aquilo que tenha construído,
Um encurtado escrito, uma acanhada lembrança, uma sugestão,
Que na sucessão de desempenhos eu possa afirmar ter evoluído,
Reconhecido pelo ardor dos feitos, no limiar da minha emoção...