Da medicina à cocaína. Heroína é a mata.

Os animais herbívoros têm tanta ou até mais vitalidade que os carnívoros, seus cruéis devoradores, o que prova que, as ervas possuem todas as substâncias necessárias para o nosso pleno desenvolvimento e que, não tão somente a proteína -que também é importante- é suficiente para a nossa completa formação. Isso no campo da alimentação, mas observem que, antes dessa evolução da medicina veterinária, os animais não tomavam medicamentos de laboratório e os cães comiam capim, no caso de problemas gastrointestinais. Mas sem os quintais, cadê o capim?

É magnífico o poder das ervas, tanto no campo da alimentação, assim como também no território da cura, tanto física, quanto espiritual.

Erva cidreira, camomila, babosa, capim santo, hortelã, quebra pedra, e de quebra, um galhinho de arruda, mas por favor me acuda, pois são muitas e todas com a sua relevante importância, mas não me cabe aqui enumerar uma a uma. Não se trata de uma enciclopédia e sim de uma simples citação honrosa, uma vez que sempre curei os meus furúnculos, que foram muitos, com uma colherinha de azeite, ligeiramente aquecido, com uma folha de pimenteira, untada e colocada sobre ele. E dona Júlia, a rezadeira, curava minhas contusões com suas rezas, sempre utilizando alguma erva, o que era bom, mas que não me deixavam "doidão". Isso também é o efeito de uma outra erva, mas ela não é essa vilã toda, não.

Ervas boas e ervas ruins, mas enfim, se vêm da sabedoria indígena, nossos ancestrais, não tem nada demais acreditar no seu poder de alimentação, recuperação e proteção e pelo sim ou pelo não, não abra mão de ter um dente de alho no caso de febre alta; ou do limão, em caso de resfriado; e do agrião, se for problema de catarro no pulmão. Mas cuidado: a pimenta malagueta arde muito.

Perfumei o ambiente com as aromatizantes e relaxei com as calmantes e depois fui me reidratar, com uma boa água de coco.

Mas, qual é a planta boa para intoxicação?