Dúvidas ou Certezas?

Uma coisa é certa, nem todos os momentos são tempos de certeza. Embora raros, para alguns, há momentos de dilacerante briga interior.

É que os contrários interiores se confrontam, constantemente; disputando vaidosamente a cátedra da sabedoria filosófica.

E como nenhum dos lados quer perder, vem a dúvida cruel do acerto; ou erro, nas decisões que não podem ser adiadas. E ao final, deixam o

sabor de insatisfação, no nosso viver.

Contudo, quem é que tem razão sempre? Onde a "Faculdade Acertiva" de vida?

Viver, é correr riscos. É errar e acertar sempre.

Há os que mais acertam do que erram. Gostaria, que eles fossem meus mestres. Afinal, estou sempre pronta para o saber, já que uma das lições que aprendi primeiro, é que ninguém está totalmente pronto e formatado. A cada dia aprendemos mais e mais.

Por outro lado, quanta monotonia existiria numa vida totalmente certa? Dentro de horários compilados, de frases decoradas e sem vida, mas que o levaria ao pódio do sucesso e aos braços da segurança, de velhas certezas, tão conhecidas; e por isso mesmo, sem nenhuma emoção do inesperado e do encontro com a sorte.

Isto tudo seria como o acordar sonâmbulo, num dia positivamente belo, mas mesmo assim, despercebido pelo nosso cérebro, e por todo nosso Ser entorpecido.

Por vezes mesmo, deveríamos ter dias de Viradas Lúdicas e Infantis; sem nenhuma cobrança didática de quantidades e saberes acumulados, mas de saldos positivos da qualidade de nosso cotidiano, sem a disputa do "terráqueo-contemporâneo", mais bem sucedido.

Quem o dono majoritário da certeza? E quem o proprietário malfadado

da total ignorância?

Seria, então, esse um mundo imaginário, utópico e mais pobre?

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 18/05/2014
Reeditado em 18/05/2014
Código do texto: T4811468
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