Eu sou a folha de papel em branco e a caneta virgem.
Sou a paisagem observada à distância.

Eu sou a tarde fria e chuvosa.
Eu sou aquele rio que alcança o mar e nele se perde.
Eu sou o sonho daqueles que só sabem sonhar.
Eu sou a escultura quase perfeita que orna e empoeira, por falta de cuidados, a prateleira.
Eu sou aquela paixão que por medo ninguém se arriscou.
Eu sou o amor que alguém deseja, mas nunca tentou.
Eu sou metade do que eu desejava ser e metade do que eu ainda não sou.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 20/05/2014
Reeditado em 21/05/2014
Código do texto: T4813366
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