O amor romântico não parte da premissa que se precisa do outro para ser completo, como li alguns autores descreverem. Muito pelo contrário, o amor romântico sempre partiu da premissa de se ter alguém para se estar junto, para se estar em companhia, para se estar, principalmente, na ternura e no carinho.
Este amor, no passado, era sonhado e desejado ardentemente, como num conto de fadas. Ao casar vinham as decepções, por causa das responsabilidades com o outro, em termos do sustento e de ter que carregar, mesmo que mudasse de idéia, para a vida inteira, a pessoa escolhida. Enfim, as imposições da sociedade mutilavam de certa maneira a espontaneidade do sentir. E a relação passava a ser em função dos filhos, da casa e dos passeios nas idas a missa aos domingos.
Mesmo porque os tempos eram outros e as mulheres eram criadas para se casarem e para procriarem. E não para serem profissionais independentes.
Hoje, as pessoas não precisam se unir pela dependência do sustento, e sim pelo prazer do conviver bem, enquanto conviverem.
Nos dias de hoje, a sinceridade dos sentimentos se faz mais presente. O que acaba por afastar muito as pessoas. Por outro lado, a parte boa é que cada um passou a se conhecer melhor e a lutar pela própria independência.
Na verdade, ainda é necessário muitos ajustes para este novo comportamento que nasceu nesta sociedade atual.
O que se percebe é que as pessoas nos dias atuais, sabem melhor o que querem para suas vidas, e depender de uma outra pessoa para viverem suas vidas não é mais, como já foi um dia, uma meta.
Gostar das pessoas desinteressadamente é o que sustenta o amor. Eu creio.
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Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 27/05/2014
Reeditado em 09/08/2014
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