na janela.

escureceu.

pela manhã havia um céu limpo e brilhante.

agora o escuro dói o findar desse dia esvoaçante.

não escrevi, me perdi na distância internauta e viciante.deixei rosas e lírios soltos na boca do céu, ou no céu de minha boca.

esmoreci, conjequiturei.

espalmada no nada, delirante no amor que se foi.

doída na dor que resvala os dias intensos de emoção.

presa no passado que não volta, com medo do futuro que não chega.

vivendo o presente que delira em pensamentos que maculam a mente, derretem a alma e cutucam o coração inquieto e balbuciante.

em suspiro que almeja uma paz que reine, absoluta.

uma paz amorosa que unisse os povos que se aniquilam .

duradoura até finde nossas vidas.