As palavras nunca são as mesmas, assim como não é o mesmo o silêncio.
No silêncio as palavras podem pesar,  podem doer, podem machucar; sem voz.
As palavras faladas são versáteis, são prudentes, são perfumadas, são encantadas. Mas, são agressivas se estiverem fora do tom, são ferinas e cortantes se forem usadas como artíficios.
O silêncio fora do tom pode machucar o coração do silencioso que acaba por engasgar em suas próprias palavras ferinas, internas, para evitar transtornos.
O silêncio costuma fazer um tremendo barulho dentro dos que o escolhem para se comunicarem.
O silencioso busca magia no "ouvinte" que tenta adivinhar o que o silêncio quer lhes dizer. 
Eu definiria as palavras como o diálogo e o silêncio como um monólogo.

Eu ainda prefiro as palavras ao silêncio.

*Até mesmo para se descrever o silêncio a palavra se faz necessária.
A palavra é vida; o silêncio é sossego

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Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 06/06/2014
Reeditado em 06/08/2014
Código do texto: T4834546
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