Águia...

Na boca um sabor insulso,

Por quanto tempo se sentira assim, não sabe... Tateia a procura de si, encontra um vulto desconhecido diante do espelho...

Arremessou ao longe os sonhos, intermitentes, cegavam a alma. Exposta nua assim, observa lentamente, e a realidade aí refletida é triste de se ver... Desaba a exaurir compadecida a pena de si...

Por quanto tempo permanecera ali, minutos, horas, séculos...

A consciência...

Um despertar diferente e a lucidez!

Sente-se renovada, tristeza enterrada,

Penas arrancadas... Sangrara...

Do alto penhasco vislumbrara a vida ali escondida,

Uma espera infinita...

Finalmente, novas asas,

Liberdade,

Voar outra vez...

Novos ares, nova terra,

Felicidade...

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 09/06/2014
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