O prazer de ser é póstumo

o prazer natural de ser é presença, dado ao acaso, entregue as construções, despido das certezas, e animado pelas coordenações que se dão na oportunidade, da afinação harmoniosa, dos números já calculados.

ser um pesquisador é alguém que não se cansa da multidão, da natureza, aquele que abre os braços ao vento, que aproveita o dever de não necessitar defender bandeiras, de não estabelecer dialetos, estatutos, legislações, ou seja, aquele que espera o vento chegar, e se deixa ir, infinitamente, em busca das respostas, e que só se cansa, quando a sua mente se arrefece e seu corpo pede repouso.

Então, de posse do repouso, na pausa da sua frequência contínua, após suspirar os acontecimentos vividos, e com a experiência dos outros dizeres o homem repete; "Muito prazer!".

Pingado
Enviado por Pingado em 09/06/2014
Reeditado em 09/06/2014
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