Tão teus!

 
Terra,

Onde se espalham os resilientes fluídos e onde plasma a raça Humana,
E que livremente, para habitar foi escolhida.
Terra,

Que do Caos nada mais és que um dos menores asteróides,
Mas onde há vidas em intensas pelejas.
Terra,

Cenário rústico propício aos instintos e paixões,
Passarela de tantos efêmeros e frágeis seres.
Terra,

Pedagógico sistema, onde as almas são discentes,
Onde tudo somente se consegue, como a mestra, pacientemente.
Terra,

Um planeta de tantas passionalidades,
Onde o homem é luta para a sobrevivência, em busca da Angelitude.
Terra,

Uma nave lenta a flutuar na imensidão,
De eterna lentidão,
De navegantes fluídicos a rastejantes,
Em plena e perene interação.
Terra,

De elementos extremos, de essências lapidantes.
Discretíssima mãe de criação a ensinar teus filhos:
Cair, levantar, aprender, se libertar.
Ó Terra!

O que dizer mais de ti?

- Somos tão teus!