Simples inocencia

Estou sentado a sombra de uma árvore e observo.

Observo o eu, observo o teu e o redor... me chama atenção.

atenção de que como as crianças se divertem com tão pouco...

divertem com os amigos, divertem com a graça, divertem com a bola e com a luz do sol!

nada os preocupa, nada os segura, nada os atrapalha, nada versus nada.

Estão livres! Simplesmente sendo elas... E se divertindo.

Tento me lembrar qual foi a última vez que tive essa sensação, sensação do simples...

Simplicidade pura.

Não haviam cobranças, sinais, retas, sociedade... Havia sim! o sentimento de verdade.

Nas brincadeiras as crianças são o que querem ser!

Mães, pais, vendedores, aviadores, animais... A imaginação é o limite... E o limite é o céu!

É meus caros, realmente e uma pena... uma grande pena.

Um dia todas essas imaginações irão crescer e se deparar com o monstro,

Monstro que dormem dentro delas e com um sopro, levará todos os sonhos...

E o desejo de ser criança.

A saudade é a única que fica, saudades de brincar de ciranda...

E ser simplesmente, criança!!