Afrescos na areia do mar

Que o vento não remova a areia,
A chuva não apague os rabiscos,
Dos afrescos que eu rabisquei.
O tempo não apague as lembranças,
Não morra em mim a esperança,
Fonte de vida em meu coração.
A chuva que cai, o sol que não vem,
Já ver-se a mancha negra da noite,
Ouve-se um vendaval em açoite,
Sabe-se lá se na areia branca do mar,
Os afrescos dos meus sonhos ficarão.
 
Rio, 10/07/2014
Feitosa dos santos