Ego desnudo!...

Num distante ponto!...

Busco um norte para as divagações que bailam num plano interior

Fito o infinito mergulhada num mundo pleno de emoções...

Sinto o farfalhar de ideias permeadas de vivências de um ego desnudo

E calo, diante do querer escutar o som distante, quase inaudível, de uma melodia pulsante, extraída de corações enamorados

Paro!... admiro o descortinar da natureza, oferecendo seus magistrais encantos para uma sinfonia...

Dedilho num oculto mundo as notas, os tons, que a vida no seu afã oferece...

E... tento construir um poema para um ser abstrato, concreto talvez, que povoa insistentemente o instante vazio e penso, se fosse eu um poeta...

Volto... penso na imensidão deste avassalador pensamento que extrai ais das noites vazias, que permite a criar formas, movimentos, para um abstrato ser, oculto no mundo real e virtual....

E... perambulo no vai e vem das oscilações nas ondas de um pensamento onírico, estagnado nos acordes de palavras ditas, vividas, entronizadas, destruídas...

E busco numa folha em branco dar vida real a este Ser que desnudo de presença torna-se real nas cenas estilizadas na arte do saber querer.

Medito!...

Concluo, impossível saber!...

My Guel
Enviado por My Guel em 27/07/2014
Reeditado em 03/08/2014
Código do texto: T4898235
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