Auto precaução.

Disfarçar os lapsos e esperar o que vem além da eternidade,

Apresentar o arranjo na guarida de uma nova restauração,

Com a ciência que tais proezas são a síntese de uma verdade,

Conservando num abrigo o conhecimento, a graça e a comunhão,

Professar uma idéia, promover a composição e o discernimento,

Para nele prosseguir com confiança até o novo dia recomeçar,

Armazenar os conceitos, suplantar a fronteira do entendimento.

Preservando no registro da reminiscência a poesia do contemplar.

Localizar o que antes foi distinguido na demarcação dos sentimentos,

No afeto pueril, na escolta da era atemporal, na alma e suas digitais,

Da ida sem dispensa espaçando definitivamente os condicionamentos,

Fixando utopias num implexo concreto, compondo vínculos imortais,

Costear apontamentos diversos e conseguir sementes de confiança,

Abnegando súbitos aristocráticos que acaloraram as comunicações,

Transpor, ”exultante”, o carinhoso e delicado ósculo em sua herança,

O semblante enrubescido na memória destas múltiplas situações,

Aprimorar a sina miscigenada, aperfeiçoar as inúmeras fascinações,

Remanejando os prazeres, um enlace completo em intensa fantasia,

Reacender as quimeras perdidas, religando com fleuma as impressões,

Distinções a versar no vício saudável da entrega do cordial; Bom dia!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 05/08/2014
Código do texto: T4910546
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