Bom dia! 06/08
Eu sempre falo com Deus nas horas vagas,
E assim esqueço o despique que me consome,
Torno e navego no deleite das bênçãos dadas,
E experimento-me aliviado proferindo o seu nome,
Vejo minha existência em delírios esperançosos,
Pulsando livremente no meu peito delirante,
No silêncio suplico nos meus ditos fervorosos,
A esperar os acenos no meu mundo alucinante,
Assim meus feitos passam em linha consumida,
Desassociados das raras desventuras do momento,
Desabrochando na orientação que é a favor da vida,
Deixando para trás todas as espécies de desalento,
Consulto o criador com a alma e o peito abrindo,
E de joelhos agradeço a este pulcro feito inocente,
Na certeza que o remoçar vou sempre sentindo,
Nesta utopia sob a animação do sol ardente,
Rezando, mantenho o cálice da esperança cheio,
Transparecendo no porvir, na luz que se anuncia,
Só por saudades é que me entrego e pranteio,
Mas me renovo na ativação do cordial, Bom dia!