Bom dia! 06/08

Eu sempre falo com Deus nas horas vagas,

E assim esqueço o despique que me consome,

Torno e navego no deleite das bênçãos dadas,

E experimento-me aliviado proferindo o seu nome,

Vejo minha existência em delírios esperançosos,

Pulsando livremente no meu peito delirante,

No silêncio suplico nos meus ditos fervorosos,

A esperar os acenos no meu mundo alucinante,

Assim meus feitos passam em linha consumida,

Desassociados das raras desventuras do momento,

Desabrochando na orientação que é a favor da vida,

Deixando para trás todas as espécies de desalento,

Consulto o criador com a alma e o peito abrindo,

E de joelhos agradeço a este pulcro feito inocente,

Na certeza que o remoçar vou sempre sentindo,

Nesta utopia sob a animação do sol ardente,

Rezando, mantenho o cálice da esperança cheio,

Transparecendo no porvir, na luz que se anuncia,

Só por saudades é que me entrego e pranteio,

Mas me renovo na ativação do cordial, Bom dia!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 06/08/2014
Código do texto: T4911487
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