Tributo à insanidade

A infância, a saúde, a beleza. Tudo é passageiro e efêmero enquanto podemos ainda toca-los com alguma certeza de estar tocando-os e assim mesmo em nosso intimo ainda nos perguntamos pelo futuro em vão, sabendo que tudo se acaba em pó e nada sobra para a posteridade se não nossas idéias.

Vendo o mundo com os olhos do pessimista ainda vejo muito mais que é fútil e sem sentido, vejo amores que se acabaram logo na esquina do primeiro desentendimento e que nada os fará voltar atrás. Consigo enxergar no futuro ainda muito mais que seja material, vejo algo glorioso para mim. Um monte de nada! Quero ser tudo, mas não posso ser nada, quero ser pouco e me torno muito, quero ser mediano e me torno desequilibrado.

Agora o que me torno é positivista, pois que adianta chorar sobre todo esse cenário melancólico e nada fazer para muda-lo? Eu ainda creio que as coisas mudem, mas as pessoas têm que mudar antes, mas sem que elas mudem nada aconteceria. Vejo o que quero, mas não o que preciso ver, para a real transcendência do estado de vegetação social-emocional que me encontro, mas do que estou falando? Acho que minha mente já se torna por demais complexa até mesmo para mim e o que diria para vocês, sim! Para vocês que estão lendo isso agora, o que será da mente de vocês sem boas gargalhadas a respeito de um texto desconexo e insano?

Sabe de uma coisa eu preciso de amor, mas eu já não o teria? Quem pode me responder? Deus? Ala? Buda? Ah! Como saber, mas o que quero de verdade sei, mas não posso ter e o que mais poderia ser? Se não amor...

Lorde Wenceslau
Enviado por Lorde Wenceslau em 20/05/2007
Código do texto: T494652