Titularidade.
Põem-se os homens equivocados em atitudes confusas,
A assumirem aleatoriamente regiões a eles estranhas,
Distinguindo-se no imortal prefácio de coisas difusas,
Impondo seu domínio na associação de suas manhas,
E, assim, arbitrariamente anunciam os duvidosos legados,
Atribuem-se num trabalho pronunciado como animoso,
Usam dos elementos e materiais em inércia montados,
E aquilatam a sua labuta sendo um desígnio maravilhoso,
E a criatura aconchega um povo através da obtida ação,
Compõe-se as casas, que consistem diferenças de um lar,
As semelhanças concedidas por tresloucada alucinação,
Outorgadas pela necessidade legítima de ter onde morar,
O mesmo plano que desperta os homens a brigarem,
Na utópica variante de ilusões que um bem ele faz,
Desumanas versões que os forçam a se abominarem,
E habitam distantes do elemento simples chamado paz,
Disse-me alguém de metralhadora e sem calçados:
-Defendo a honra dos outros, donos dos cinismos,
Retruquei como a implorar auxilio a tais desgraçados:
-Libertem-se das lamentações e seus continuísmos!
As mentes tremeram com os meus eufóricos alaridos,
Chamando a atenção dos passantes outrora calados,
O espírito cresce no clamor de agonizantes gemidos,
A sensatez envelhece junto com estes fatos registrados,
E no perderem-se nas filantrópicas e desumanas aflições,
Não se encontrou nenhum sorriso da missão cumprida,
Trêmulos, cansados, destroem-se novamente em suas ações,
Levando a alma ao desconsolo de perder a própria vida...