Desembaralhando.

Sou dístico de princípios no alcance das culturas,

Os que me julgam, avaliam as minhas expressões,

Conhecem os meus intentos e quiçá, as bravuras,

Minha alma aberta onde estão todas as emoções,

Sou o sucedido ainda presente em róseas alegrias,

O agora estando distante legitimado pelas procuras,

O coração amante que livre, dulcifica as melodias,

O sonho no além do azul dos vértices das loucuras,

Sou o “eu” que vai embora com os ventos de verão,

A lógica bebendo na mesma limpa fonte da coerência,

Os termos que se agrupam nos caminhos de superação,

O tempo distante que manda a saudade na sua ausência,

Sou um poema que é cantado nas rodas dos sonhares,

Suspiros dirigidos que mantém as bocas entreabertas,

As coexistências reproduzidas nos labirintos dos luares,

O enlace prodigioso no acoplamento de todas as ofertas,

Sou o pólen nos ósculos que fertilizam todas as matas,

A página de ternura que discorre num tempo sem fim,

A vibração afável e calorosa encontrada nas serenatas,

Sou um acúmulo de mistérios que vivem dentro de mim!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 07/09/2014
Código do texto: T4953342
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