Fragmento (11j)/Memoriais de Zocha

Ela tão forte, tão rocha, mãos seguras, a tempestade jogando o barco sobre as ondas, o sal das águas estilhaçando-se em cacos de vidros sobre o casco da embarcação...ela tem um timbre de voz agudo, cantava no coral da igreja, a menina sentada naquele banco envernizado vê e ouve o som da tuba, as pessoas com seus hinários nas mãos, as folhas quase de seda macia da Escritura virando as páginas, os pães se multiplicando, ela já tem três crianças...o mar revolto não consegue alcança-la...as mudinhas verdes emergem da terra fecunda de estrumes das galinhas vermelhas, o sol cedo não consegue surpreende-la na noite distante....nenhuma trégua para a viagem.....o fantasma passou de carro frente a cerca de ripas e encontrou o portão na fechadura...