Canoridade natural

Ao som da natureza, impregnado de beleza, o ermitão se posta com singela realeza. Sabe ser o nada na eternidade deste dia. Um ser que com certeza irradia verdadeira fantasia a qual lhe traduz igual sabedoria. Ao final do belo dia eterniza mais amor ao seu coração despojado de singular valor. O fator a lhe trazer prazer é apenas o de ser! - Afinal, quem deve ser alguém; sem nada ter, além de ser apenas humano de viver astral? Astral que não tem valor ao homem-animal. Ouvindo belo som que o ambiente jamais sente, trazendo para si a irradiação de nobre energia transparente. Despojado de antiga hipocrisia, sorri da antiga orgia. Assim medita o velho guru ao se fazer de nada-indigente ao traçar mais uma vez esta velha caminhada até que alcance o nirvana da alegria após cruzar por muitas encruzilhadas.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 20/09/2014
Código do texto: T4969459
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.